Hospital Sírio-Libanês

Hospital Sírio-Libanês

O Hospital Sírio-Libanês é um complexo hospitalar brasileiro de natureza filantrópica com sede na cidade de São Paulo e atuação também em Brasília. Concebido em 1921 e fundado em 1965,[1] é considerado um dos mais importantes centros médicos da América Latina,[2] sendo notório por atender a figuras públicas, popularidade atribuída à composição.

 

 

Hospital São Camilo

Rede de Hospitais beneficentes, comprometida com a humanização, segurança do paciente e resolubilidade, que atua com base no conhecimento e na valorização da vida.

 

Hospital Infantil Sabará

É um dos maiores e mais respeitados centros de atendimento pediátricos do Brasil, desde a inauguração do pronto socorro infantil em 1962. Conhecido em todo o país pelo nosso excelente atendimento médico ao paciente infantojuvenil.

 

 

Dr Adriano Camillo Eberle

Dr Adriano Camillo Eberle

Formado pela Faculdade de Medicina Unesp Botucatu

Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia Unesp Botucatu

Especialização em Ortopedia Pediátrica Unesp Botucatu e AACD São Paulo

Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Titulo de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Conselho Federal de Medicina

Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica

 

Dr Paulo Kanaji

Dr. Paulo Kanaji é Ortopedista e traumatologista, com especialização na área de ortopedia pediátrica e reabilitação de crianças e adultos.
Foi preceptor do Programa de aperfeiçoamento médico da AACD, na área de Ortopedia Pediátrica e reabilitação de grandes incapacitados, conferindo-o valiosa experiência médica.

• Graduação em Medicina pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) em 2003.

• Especialização – Residência médica em Ortopedia e Traumatologia pelo Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Ribeirão Preto em 2006.
• Especialização em Ortopedia Pediátrica e Reabilitação na AACD de São Paulo em 2008.

 

Dr Adriano Camillo Eberle


Formado pela Faculdade de Medicina Unesp Botucatu

Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia Unesp Botucatu

Especialização em Ortopedia Pediátrica Unesp Botucatu e AACD São Paulo

Título de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Titulo de Especialista em Ortopedia e Traumatologia pelo Conselho Federal de Medicina

Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica

 

Anestesia? Tire suas dúvidas!

Anestesia tem Risco?
Anestesia é o estado de total ausência de dor durante uma operação, um exame diagnóstico, um curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você ficará dormindo; já numa anestesia regional, poderá ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência do caso. Em ambas as situações, o anestesiologista ou anestesista vigiará as funções de seus órgãos vitais durante o tempo que se fizer necessário e providenciará para que seu organismo reaja, com segurança, a um exame ou a uma cirurgia.

Quem são os anestesiologistas?
São médicos que cursaram seis anos de universidade e se submeteram a mais dois ou três anos de especialização em centros de ensino e treinamento. Ao concluir essa fase, passam por uma prova de avaliação em nível nacional e, após aprovação, passam a ser reconhecidos como especialistas pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia e Conselhos Federal e Regional de Medicina. Somente após todas essas etapas são considerados aptos para desempenhar suas funções e colocar em prática os conhecimentos adquiridos.

Quanto tempo dura uma anestesia?
A anestesia geral ou regional dura o tempo necessário para que o procedimento seja realizado, oferecendo, ainda, a supressão da dor por tempo variável após o exame ou cirurgia.

Qual o risco de uma anestesia?
Atualmente, são muito raros os acidentes ou complicações de uma anestesia. Com medicamentos, instrumental e técnicas modernas, o anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestésicos, mas é claro que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores imprevisíveis ligados não só à anestesia, mas à própria cirurgia, às condições hospitalares etc. Para maior segurança dos pacientes, os hospitais modernos contam com equipes e equipamentos próprios para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves incontornáveis.
Como você vai se sentir após a anestesia?
O que você vai sentir após a anestesia depende muito da operação, do tipo de anestesia, de suas condições físicas, dos remédios que você está tomando ou tomou, enfim, de múltiplos fatores. Graças às técnicas modernas de anestesia, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a se sentir mal. Você provavelmente não sentirá nada nem se lembrará de nada.

O que é sala de recuperação pós-anestésica?
É o local destinado ao atendimento intensivo do paciente, no período que vai desde a saída da sala de operação até a recuperação da consciência, eliminação de anestésicos e estabilização dos sinais vitais.
Lembre-se:
É o anestesiologista quem vigia seu organismo e o mantém funcionando de forma equilibrada, controlando sua pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco, respiração, temperatura corporal e outras funções orgânicas importantíssimas para o sucesso da cirurgia.
1 – Quais são os principais riscos que a anestesia pode trazer para as crianças?
Na atualidade o grande avanço tecnológico, farmacêutico e principalmente no conhecimento científico proporcionam qualidade e maior segurança nos procedimentos anestésicos. Contamos com equipamentos de monitoração que nos permitem avaliar em tempo real a função cardíaca, respiratória, resposta muscular, consciência, dentre outros. Os medicamentos também são mais seguros com menores efeitos sobre os diversos órgãos e sistemas, proporcionando maior segurança.
Portanto, fica claro que o risco anestésico se relaciona muito mais às condições clínicas da criança do que ao ato anestésico em si. Crianças saudáveis possuem baixo risco para qualquer tipo de complicação. Entretanto, crianças portadoras de doenças ou recém-nascidos prematuros possuem risco aumentado, mas isso só é possível avaliar no momento em que o anestesista conhece o paciente.
Sendo assim, fica evidente a importância da consulta de avaliação pré-anestésica, realizada com o médico anestesiologista. Neste momento, o médico conversa com os familiares da criança, conhece o quadro clínico, realiza exame físico, esclarece sobre os possíveis riscos, sobre a técnica anestésica e orienta como os pais devem preparar as crianças para se realizar uma anestesia com o máximo de segurança.

2 – Quais são as técnicas anestésicas utilizadas em crianças? Quais são seus efeitos?
As técnicas anestésicas utilizadas nas crianças são as mesmas que usamos nos adultos, ou seja, anestesia geral, bloqueios de neuroeixo e periféricos.
A grande diferença da população pediátrica são alterações anatômicas e fisiológicas que ocorrem a partir do nascimento, modificando seu organismo durante o crescimento até a puberdade. Estas modificações interferem na forma como o organismo da criança responde à anestesia, portanto, o médico anestesista possui conhecimento e experiência com esta faixa etária para administrar qualquer um dos tipos de anestesia na criança.
A anestesia na criança, na maioria das vezes, é associada a uma técnica de anestesia geral, pois esta população não tem condições de ficar acordada durante um procedimento cirúrgico. Assim, com grande frequência, utilizamos uma técnica que se inicia com a criança respirando um gás anestésico e após seu adormecimento, puncionamos veia para administrar medicações venosas, que serão usadas conforme a necessidade de cada caso.
A anestesia geral proporciona inconsciência, ausência de dor, relaxamento muscular e hipnose, dentre as modalidades de anestesia geral, podemos variar desde anestesia geral leve até a profunda, dependendo da necessidade de cada caso. Anestesia geral leve, conhecida como sedação, permite realizar exames diagnósticos ou ainda ser associada a bloqueios para cirurgias pequenas, como exemplo as correções de hérnia ou fimose. A anestesia geral profunda permite realizar cirurgias de grande porte, como exemplo cirurgias cardíacas, transplantes e outras.
Após se estabelecer a anestesia geral, podemos associar técnicas de bloqueios, ou seja, anestesias locais ou regionais. Como nos adultos, podemos optar por um bloqueio de neuroeixo como a raquianestesia ou a peridural que proporcionaram anestesia de uma determinada região do corpo, ocorrendo insensibilidade e ausência de dor nos membros inferiores até a região da cintura abdominal. Os bloqueios periféricos proporcionam insensibilidade e ausência de dor em determinado segmento, como exemplo em um braço, em parte da parede abdominal e outros conforme o local que será realizada a cirurgia.

3 – Quais procedimentos necessitam de anestesia?
Muitos procedimentos médicos necessitam de anestesia em crianças, desde exames diagnósticos até as cirurgias. Os exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, ecocardiografia e outros são indolores, nestes procedimentos realizamos uma anestesia geral leve, pois a criança precisa apenas se manter imóvel. Alguns exames são dolorosos, como exemplo as biópsias, necessitando de anestesia um pouco mais profunda, possibilitando que a criança também não sinta dor durante o procedimento.

4 – Em recém-nascidos existe a possibilidade dos pais adiarem um pouco alguns procedimentos cirúrgicos, para que a criança cresça e se torne mais tolerante aos efeitos da anestesia?
Recém-nascidos prematuros possuem imaturidade dos diversos órgãos e sistemas que implicam em alguns riscos, porém como já disse anteriormente, os avanços médicos permitem que se realizem anestesias em crianças com poucas horas de vida com muita segurança, para isso é importante que o médico anestesista conheça com detalhes a história clínica deste neonato, na consulta de avaliação pré-anestésica, assim pode programar a técnica que proporciona o menor risco possível e algumas vezes mantém este bebê sob monitoração no pós-operatório para acompanhar seu reestabelecimento.
Na maioria das vezes, quando existe uma indicação de cirurgia, não é possível se postergar o procedimento por muito tempo. Em alguns casos, nos quais a indicação é estritamente eletiva, ou seja, não é emergência ou urgência que implica em risco de vida, pode-se aguardar para realizar o procedimento. O crescimento não proporciona “tolerância” à anestesia, mas sim o desenvolvimento e maturação de diversos órgãos e sistemas tornam a criança menos susceptível aos efeitos indesejados da anestesia.

5 – Existem cuidados pré-operatórios que os pais podem colocar em prática ou ficarem atentos caso a criança precise tomar anestesia?
No pré-operatório é de extrema importância que os pais procurem preparar a criança para o procedimento anestésico-cirúrgico, tentado explicar, de forma lúdica, o que irá acontecer com uma linguagem apropriada à faixa etária pediátrica. Falar a verdade é muito importante, pois mentir ou omitir pode fragilizar os laços de confiança.
Outro aspecto de extrema importância é o cumprimento do período de jejum adequado ao tipo de alimento e à idade da criança. O não seguimento das orientações do jejum implicam em riscos de regurgitação durante a anestesia, aumentando o risco do procedimento anestésico.

6 – Quais cuidados são importantes em relação ao pós-operatório?
No período pós-operatório imediato, logo que a criança desperta da anestesia, algumas podem apresentar agitação e irritabilidade. Neste momento, recomenda-se confortar a criança, no entanto, em alguns casos é necessário o uso de medicações calmantes para controlar estes sintomas e permitir um novo despertar mais tranquilo.
Cada tipo de procedimento cirúrgico necessita de cuidados específicos. Para todas as crianças submetidas à anestesia, desde que não haja restrições alimentares, é importante recomeçar a ingestão de alimentos com líquidos sem gorduras, como água, chás e sucos de frutas, em pequenas quantidades, para depois permitir alimentos sólidos, assim, diminuindo o risco de náuseas neste período.

Humanização na anestesiologia
A presença dos familiares na indução anestésica é um fator importante para reduzir o estresse e a ansiedade na entrada do centro cirúrgico.
Pais calmos confortam, transmitem serenidade e segurança para seus filhos

Medicação pré-anestésica
Nos casos onde exista indicação, podemos recorrer a recursos farmacológicos como medicação pré-anestésica, o que irá proporcionar uma diminuição da ansiedade e algum grau de sonolência.
Jejum pré-anestésico (pré-operatório)
Para que a marcação e a realização da cirurgia e anestesia transcorram sem contratempos, é fundamental o preparo adequado de seu filho.
1. A criança deverá, preferencialmente, trajar roupas (pijamas) com abertura na frente e sapatos confortáveis (chinelos, sandálias) e fáceis de serem retirados.
2. Se a criança estiver apresentando, no momento da internação, quadro de resfriado, gripe, coriza amarelada ou esverdeada, secreção abundante, tosse com expectoração, febre, asma, bronquite, dor de orelha, chiado no peito, diarreia, vômitos ou em uso de antibiótico, informe ao setor de internação do hospital, pois providenciaremos uma avaliação do médico anestesiologista antes da internação, para garantir a segurança do paciente. Esse procedimento evita internação desnecessária de crianças sem condições clínicas para o procedimento cirúrgico.
3. O jejum pré-operatório é o preparo mais importante para o procedimento cirúrgico, devendo ser rigorosamente seguido. O desrespeito ao jejum pode, além de atrasos, causar o cancelamento da cirurgia.
Os itens da relação a seguir não podem ser substituídos.

Agradecimentos: Dra. Débora Cumino, CRM87604 Coordenadora da equipe de anestesia do Hospital Infantil Sabará pela gentileza de elaborar e o texto para esclarecer nossos pacientes e seus familiares.

Pronação dolorosa (cotovelo da babá)

A pronação dolorosa é uma lesão comum na primeira infância. Às vezes, é chamado de “cotovelo puxado” porque ocorre quando o cotovelo de uma criança é puxado e deslocado parcialmente. O termo médico para a lesão é “subluxação da cabeça do rádio”.

Como os ossos e músculos de uma criança ainda estão se desenvolvendo, normalmente é necessária pouca força para puxar os ossos do cotovelo parcialmente para fora do lugar, tornando essa lesão muito comum. Ocorre com mais frequência em crianças de 1 a 4 anos, mas pode ocorrer a qualquer momento, desde o nascimento até os 6 ou 7 anos de idade.

Embora a lesão possa causar dor inicial, um médico pode reduzir o cotovelo com facilidade, aliviando rapidamente qualquer desconforto e restaurando o movimento do braço.

Anatomia

O cotovelo é constituído pelo osso do braço (úmero) e pelos dois ossos do antebraço (rádio e ulna).

Nos lados interno e externo do cotovelo, ligamentos fortes mantêm a articulação do cotovelo unida e trabalham para evitar o deslocamento.

Existem duas articulações no cotovelo:

  • A articulação umeroulnar entre a ulna e o úmero permite flexão do cotovelo.
  • A articulação radiocapitelar, composta pelo rádio e parte do úmero, permite a rotação do antebraço para que a mão possa ser virada para cima ou para baixo.

A articulação radiocapitelar está envolvida na subluxação da cabeça do rádio.

Os ossos da região do cotovelo cotovelo e o ligamento anular, evidenciando o deslocamento que ocorre na pronação dolorosa.

Descrição

O cotovelo da babá ocorre quando há uma separação parcial da articulação radiocapitelar. Como os ligamentos de uma criança pequena – os tecidos fortes que unem os ossos – não são totalmente formados, mesmo uma leve força na articulação pode fazer com que ela se desloque ou se desloque parcialmente.

O ligamento anelar circunda o radio e pode estar particularmente frouxo em algumas crianças pequenas, o que pode levar a que o cotovelo da babá volte a se repetir.

Causa

O cotovelo da babá costuma ocorrer quando o cuidador segura a mão ou o pulso de uma criança e puxa repentinamente o braço para evitar uma situação perigosa ou para ajudar a criança a pisar ou pular. A lesão também pode ocorrer durante a brincadeira quando um amigo mais velho ou um membro da família balança a criança segurando apenas os braços ou as mãos.

O cotovelo da babá mais raramente é causado por uma queda. Se uma criança fere o cotovelo ao cair sobre uma mão estendida ou diretamente sobre o cotovelo, pode ser um osso quebrado em vez de um cotovelo da babá.

Sintomas

Como mover o braço lesionado pode ser doloroso, o principal sintoma do cotovelo da babá é que a criança manterá o braço parado ao seu lado e se recusará a dobrar ou girar o cotovelo ou usar o braço.

Exame médico

Um médico de emergência ou cirurgião ortopédico geralmente pode fazer o diagnóstico do cotovelo da babá com base em como a lesão ocorreu e na maneira como a criança segura o braço.

Embora não seja necessária uma imagem de raio-x para o seu médico diagnosticar o cotovelo da babá, ele ou ela pode pedir uma para garantir que não haja ossos quebrados.

Tratamento

Na maioria dos casos do cotovelo da babá, o médico gentilmente moverá os ossos de volta à posição normal. O termo médico para este procedimento é “redução”.

O médico segurará o pulso ou o antebraço da criança e vira a mão para que fique com a palma voltada para cima. Enquanto pressiona a parte superior do osso , o médico dobra lentamente o cotovelo. Um estalo ou clique fraco pode  ser ouvido quando a junta voltar ao lugar.

Outra manobra que pode ser feita é o médico palpando o cotovelo da criança para sentir o estalido da redução enquanto gira suavemente o punho com a palma voltada para baixo

Prevenção

É importante que os pais entendam que, uma vez que a subluxação tenha ocorrido, há uma alta probabilidade de recorrência. Por esse motivo, além de impedir uma ocorrência inicial, existem diretrizes que os pais e responsáveis ​​podem seguir que podem impedir a lesão.

  • Para levantar uma criança com segurança, segure-a gentilmente debaixo dos braços. Não levante crianças segurando as mãos ou os braços.
  • Não balance uma criança segurando as mãos ou os braços.
  • Evite puxar as mãos ou os braços de uma criança.

 

Doença de Perthes

A doença de Perthes é uma condição rara na infância que afeta o quadril. Ocorre quando o suprimento de sangue para a cabeça arredondada do fêmur (osso da coxa) é interrompido temporariamente. Sem um suprimento sanguíneo adequado, as células ósseas morrem, é um processo chamado necrose avascular.

Embora o termo “doença” ainda seja usado, Perthes é realmente um processo complexo de estágios que pode durar vários anos. À medida que a condição progride, o osso enfraquecido da cabeça do fêmur (a “bola” da articulação do quadril) começa gradualmente a colapsar. Com o tempo, o suprimento de sangue para a cabeça do fêmur retorna e o osso começa a crescer novamente.

O tratamento para Perthes se concentra em ajudar o osso a voltar a uma forma mais arredondada que ainda se encaixa no encaixe da articulação do quadril. Isso ajudará a articulação do quadril a se mover normalmente e evitar problemas no quadril na idade adulta.

O prognóstico a longo prazo para crianças com Perthes é bom, na maioria dos casos. Após 18 meses a 2 anos de tratamento, a maioria das crianças retorna às atividades diárias com algumas limitações.

A articulação do quadril é do tipo bola-soquete. A forma arredondada da cabeça se encaixa perfeitamente no acetábulo em forma de cúpula e permite movimentação em todas as direções.

Descrição

A doença de Perthes – também conhecida como Legg-Calve-Perthes, nomeada para os três médicos que descreveram a doença pela primeira vez – geralmente ocorre em crianças entre 4 e 10 anos de idade. É cinco vezes mais comum em meninos do que em meninas, no entanto, é mais provável que cause danos extensos ao osso nas meninas. Em 10% a 15% de todos os casos, os dois quadris são afetados.

Existem quatro estágios na doença de Perthes:

  • Inicial / necrose. Nesta fase da doença, o suprimento de sangue para a cabeça femoral é interrompido e as células ósseas morrem. A área fica intensamente inflamada e irritada e seu filho pode começar a mostrar sinais da doença, como um modo de caminhar mancando ou diferente. Esse estágio inicial pode durar vários meses.
  • Fragmentação. Durante um período de 1 a 2 anos, o corpo remove o osso morto e o substitui rapidamente por um osso inicial mais macio (“osso tecido”). É durante esta fase que o osso está em um estado mais fraco e a cabeça do fêmur tem mais probabilidade de se separar e colapsar.
  • Reossificação. Um osso novo e mais forte se desenvolve e começa a tomar forma na cabeça do fêmur. O estágio de reossificação é geralmente o estágio mais longo da doença e pode durar alguns anos.
  • Curado. Nesta fase, a renovação óssea está completa e a cabeça femoral atingiu sua forma final. O formato final dependerá de vários fatores, incluindo a extensão dos danos ocorridos durante a fase de fragmentação, bem como a idade da criança no início da doença, o que afeta o potencial de reossificação.

Imagem evidenciando os estágios da doença de Perthes, nas imagens de cima iniciando a necrose mais à esquerda e fase franca de fragmentação à direita, nas imagens de baixo nota-se a reossificação até a cura completa.

Causa

A causa da doença de Perthes não é conhecida. Alguns estudos recentes indicam que pode haver um vínculo genético com o desenvolvimento de Perthes, mas é necessário realizar mais pesquisas.

Sintomas

Um dos primeiros sinais de Perthes é uma mudança na maneira como seu filho caminha e corre. Isso geralmente é mais aparente durante atividades esportivas. Seu filho pode mancar, ter movimentos limitados ou desenvolver um estilo de corrida peculiar. Outros sintomas comuns incluem:

  • Dor no quadril ou na virilha, ou em outras partes da perna, como a coxa ou o joelho (denominada “dor referida”).
  • Dor que piora com a atividade e é aliviada com o repouso.
  • Espasmos musculares dolorosos que podem ser causados ​​por irritação ao redor do quadril.

Dependendo do nível de atividade do seu filho, os sintomas podem aparecer e desaparecer por um período de semanas ou até meses antes de uma consulta médica ser considerada.

Exame médico

Após discutir os sintomas e o histórico médico do seu filho, seu médico fará um exame físico completo.

Nessa radiografia nota-se a doença do lado esquerdo do paciente (à direita), necrose com diminuição da altura da cabeça do fêmur, alteração do seu formato arredondado típico

  • testes de exame físico. O seu médico avaliará a amplitude de movimento do seu filho no quadril. Perthes normalmente limita a capacidade de afastar a perna do corpo (abdução) e torcer a perna em direção ao interior do corpo (rotação interna).
  • raios-X. Essas varreduras criam imagens de estruturas densas, como ossos, e são necessárias para confirmar o diagnóstico de Perthes. Os raios X mostram a condição do osso na cabeça femoral e ajudam o médico a determinar o estágio da doença.

Uma criança com Perthes pode esperar fazer várias radiografias durante o tratamento, que podem durar 2 anos ou mais. À medida que a condição progride, os raios X frequentemente pioram antes que uma melhoria gradual seja observada.

Tratamento

O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas dolorosos, proteger o formato da cabeça femoral e restaurar o movimento normal do quadril. Se não tratada, a cabeça do fêmur pode se deformar e não se encaixar bem no acetábulo, o que pode levar a outros problemas no quadril na idade adulta, como o início precoce da artrite.

Existem muitas opções de tratamento para a doença de Perthes. O seu médico considerará vários fatores ao desenvolver um plano de tratamento para o seu filho, incluindo:

  • idade do seu filho. Crianças mais jovens (com 6 anos ou menos) têm maior potencial para desenvolver ossos novos e saudáveis.
  • O grau de dano na cabeça femoral. Se mais de 50% da cabeça femoral foi afetada por necrose, o potencial de reossificação sem deformidade é menor.
  • O estágio da doença no momento em que seu filho é diagnosticado. O tempo em que o seu filho está no processo da doença afeta as opções de tratamento recomendadas pelo seu médico.

Tratamento não Cirúrgico

Observação. Para crianças muito pequenas (aquelas de 2 a 6 anos) que mostram poucas alterações na cabeça femoral nas radiografias iniciais, o tratamento recomendado é geralmente uma observação simples. O seu médico irá monitorar regularmente seu filho usando raios-X para garantir que o crescimento da cabeça femoral esteja no caminho certo enquanto a doença segue seu curso.

Medicamentos anti-inflamatórios. Sintomas dolorosos são causados ​​por inflamação da articulação do quadril. Medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, são usados ​​para reduzir a inflamação, e seu médico pode recomendá-los por vários meses. À medida que seu filho avança nos estágios da doença, seu médico ajustará ou interromperá as dosagens.

Limitando a atividade. Evitar atividades de alto impacto, como correr e pular, ajudará a aliviar a dor e a proteger a cabeça femoral. O seu médico também pode recomendar muletas ou andador para impedir que seu filho coloque muito peso na articulação.

Exercícios de fisioterapia. A rigidez do quadril é comum em crianças com doença de Perthes e exercícios de fisioterapia são recomendados para ajudar a restaurar a amplitude de movimento da articulação do quadril. Esses exercícios geralmente se concentram na abdução do quadril e na rotação interna. Os pais ou outros cuidadores são frequentemente necessários para ajudar a criança a completar os exercícios.

  •  Abdução do quadril. A criança está deitada de costas, mantendo os joelhos dobrados e os pés apoiados. Ele ou ela empurrará os joelhos para fora e depois apertará os joelhos juntos. Os pais devem colocar as mãos nos joelhos da criança para ajudar a alcançar uma maior amplitude de movimento.
  • Rotação do quadril. Com a criança de costas e as pernas esticadas, os pais devem rolar a perna inteira para dentro e para fora

O Gesso de Petrie mantém os membros fastados na tentativa de manter os quadris centrados para a cura

Gesso e órtese. Se a amplitude de movimento se tornar limitada ou se os raios X ou outras imagens indicarem que uma deformidade está se desenvolvendo, um gesso ou órtese pode ser usado para manter a cabeça do fêmur em sua posição normal dentro do acetábulo.

Os gessos de Petrie são duas peças de perna longa com uma barra que mantém as pernas afastadas em uma posição semelhante à letra “A”. Seu médico provavelmente aplicará o gessoo inicial de Petrie em uma sala de cirurgia para ter acesso a equipamentos específicos.

  • Artrograma. Durante o procedimento, seu médico fará uma série de imagens de raios-X especiais chamadas artrogramas para verificar o grau de deformidade da cabeça femoral e para garantir que ele posicione a cabeça com precisão. Em um artrograma, uma pequena quantidade de corante é injetada na articulação do quadril para tornar a anatomia ainda mais fácil de ver.
  • Tenotomia. Em alguns casos, o músculo adutor longo na virilha é muito tenso e impede que o quadril gire para a posição correta. O seu médico realizará um procedimento menor para liberar essa tensão – chamado de tenotomia – antes de aplicar os modelos de Petrie. Durante esse procedimento rápido, seu médico usa um instrumento fino para fazer uma pequena incisão no músculo.

Depois que o gesso é removido, geralmente após 4 a 6 semanas, os exercícios de fisioterapia são retomados. O seu médico pode recomendar um gesso intermitente contínuo até o quadril entrar no estágio final do processo de cicatrização.

Tratamento cirúrgico

O seu médico pode recomendar uma cirurgia para restabelecer o alinhamento adequado dos ossos do quadril e manter a cabeça do fêmur profundamente dentro do acetábulo até a cura estar completa. A cirurgia é mais frequentemente recomendada quando:

  • Seu filho tem mais de 8 anos no momento do diagnóstico. Como o potencial de deformidade durante o estágio de reossificação é maior em crianças mais velhas, a prevenção de danos à cabeça femoral é ainda mais crítica.
  • Mais de 50% da cabeça femoral está danificada. Manter a cabeça femoral dentro do acetábulo arredondado pode ajudar o osso a crescer em uma forma funcional.
  • O tratamento não cirúrgico não manteve o quadril na posição correta para a cura.

O procedimento cirúrgico mais comum para o tratamento da doença de Perthes é uma osteotomia. Nesse tipo de procedimento, o osso é cortado e reposicionado para manter a cabeça femoral confortável dentro do acetábulo. Esse alinhamento é mantido no lugar com parafusos e placas, que serão removidos após o estágio de cura da doença.

A osteotomia coloca a cabeça femoral em uma melhor posição de cura, centrada e encaixada dentro do acetábulo

Em muitos casos, o osso do fêmur é cortado para realinhar a articulação. Às vezes, o acetábulo também deve ser mais profundo, porque a cabeça do fêmur realmente aumentou durante o processo de cicatrização e não se encaixa mais nele. Após qualquer procedimento, a criança geralmente é colocada em gesso por 6 a 8 semanas para proteger o alinhamento.

Após a remoção do gesso, será necessária fisioterapia para restaurar a força muscular e a amplitude de movimento. Muletas ou andadores serão necessários para reduzir o peso no quadril afetado. O seu médico continuará monitorando o quadril com raios-X durante os estágios finais da cura.

Resultados

Na maioria dos casos, o prognóstico a longo prazo para crianças com Perthes é bom e elas crescem na idade adulta sem mais problemas no quadril.

Se houver deformidade na forma da cabeça femoral, há mais potencial para problemas futuros; no entanto, se a cabeça deformada ainda se encaixar no acetábulo, problemas podem ser evitados. Nos casos em que a cabeça deformada não se encaixa bem no acetábulo, é provável que haja dor no quadril ou início precoce da artrose na idade adulta.

Quer aprender mais sobre os ossos do corpo?

 

Por que temos tantos ossos no corpo?

Temos 206 ossos na vida adulta, cada um tem sua função, desde proteção de órgãos vitais (crânio) até transmissão de som (dentro da orelha) ou locomoção.

Há algum osso que não tem função?

Não há, temos alguns menos importantes dependendo da localização, mas com função conhecida.

O osso é feito do quê?

O osso é formado por células especializadas (osteócito, osteoclasto, osteoblasto), é depósito de cálcio, fosfato e outros íons; possui células nervosas e vasos sanguíneos.

Estrutura óssea mostrando seus componentes

Há algum osso que quando nascemos já está do tamanho que será pelo resto da vida?

Não, todos os ossos mudam de tamanho conforme crescemos, o osso é um tecido extremamente dinâmico apesar de duro e muito resistente.

Porque quando nascemos nossos ossos são mais flexíveis?

Com o crescimento o osso perde líquido, recebe camadas novas de células e mais minério. Na infância existe muita cartilagem que irá se transformar em osso no futuro. Tente imaginar o osso longo como uma jovem árvore, cujo caule é mais maleável e fino, conforme a árvore vai crescendo, torna-se mais grossa e forte.

Qual o maior e o menor osso do corpo humano?

O maior osso do corpo humano é o fêmur, que fica na coxa, tem em média 50 centímetros. O menor osso chama-se estribo, é um dos três ossículos que fica dentro do ouvido.

Quando quebramos um osso como ele é “colado”?

O osso é colado em fases contínuas: a primeira é a formação de um hematoma, uma bolsa de sangue e nutrientes que é responsável por levar células para o local danificado, essas células mudam de forma e fazem uma ponte entre as extremidades dos ossos, formam novos vasos para a chegada de mais células e nutrientes. Depois disso forma-se um calo fibroso, como um molde provisório de células que se transformam em células ósseas fortes formando o calo duro e resistente que só irá se fortalecer até ter a mesma resistência do osso normal.

O dente é um osso?

Não. O dente é outra estrutura muito forte, com diferentes camadas, especializada que se acomoda na mandíbula e no maxilar, que são ossos.

Você sabia?

Que nascemos com mais ossos do que morremos? Durante o crescimento alguns ossos de fundem e viram um osso só (ossos da bacia e do crânio).

Nossos ossos param de crescer em momentos diferentes da vida, em média, perto dos 14 anos nas meninas e 16 anos nos meninos mas tem osso que cresce até os 21 anos de idade, como a clavícula.

O único tecido do corpo humano a se formar exatamente igual ao original é o osso, capaz de não se perceber de quebrou antes, sem deixar cicatriz.

 

Dr. Wilson Lino Junior

 

Fratura supracondiliana do úmero da criança

Uma fratura supracondiliana é uma lesão do úmero, ou osso do braço, em seu ponto mais estreito, logo acima do cotovelo.

Fraturas supracondilianas são o tipo mais comum de lesão do braço em crianças. Eles são frequentemente causados ​​por uma queda em um cotovelo esticado ou um golpe direto no cotovelo. Essas fraturas são relativamente raras em adultos.

A cirurgia nem sempre é necessária. Às vezes, um gesso pode ser suficiente para promover a cura.

As complicações da fratura supracondiliana podem incluir lesões nos nervos e vasos sanguíneos, ou curar com desvio (consolidação viciosa).

Sintomas da fratura supracondiliana

Os sintomas da fratura supracondiliana incluem:

  • dor súbita e intensa no cotovelo e antebraço
  • um estalo ou estouro no momento da lesão
  • inchaço ao redor do cotovelo
  • dormência na mão
  • incapacidade de mover ou endireitar o braço

Fatores de risco para esse tipo de fratura

As fraturas supracondilianas são mais comuns em crianças menores de sete anos, mas também podem afetar crianças mais velhas. Eles também são os tipos mais comuns de fraturas que exigem cirurgia em crianças.

As fraturas supracondilianas eram consideradas mais comuns em meninos. Mas estudos recentes mostraram que as meninas têm a mesma probabilidade que os meninos de ter esse tipo de fratura.

A lesão é mais provável de ocorrer durante os meses de verão.

Diagnóstico

Radiografia do cotovelo de uma criança evidenciando traço de fratura na região supracondiliana

Se um exame físico mostrar a probabilidade de uma fratura, o médico usará raios X para determinar onde ocorreu a ruptura e para distinguir uma fratura supracondiliana de outros possíveis tipos de ferimentos.

Se o médico identificar uma fratura, ela será classificada por tipo usando o sistema Gartland. O sistema Gartland foi desenvolvido pelo Dr. J.J. Gartland em 1959.

Se você ou seu filho tiver uma fratura de extensão, isso significa que o úmero foi empurrado para trás pela articulação do cotovelo. Estes compõem cerca de 95% das fraturas supracondilianas em crianças.

Se o seu filho for diagnosticado com uma lesão em flexão, isso significa que a lesão foi causada por uma rotação do cotovelo. Este tipo de lesão é menos comum.

As fraturas de extensão são classificadas em três tipos principais, dependendo do quanto o osso do úmero (úmero) foi deslocado:

  • Tipo I: úmero não deslocado
  • TipoII: úmero moderadamente deslocado
  • Tipo II: úmero severamente deslocado

Em crianças muito pequenas, os ossos podem não estar suficientemente endurecidos para serem bem vistos num raio X. Seu médico também pode solicitar uma radiografia do braço ileso para fazer uma comparação.

Desenho esquemático da classificação de Gartland

O médico também procurará:

  • sensibilidade ao redor do cotovelo
  • hematomas ou inchaço
  • limitação de movimento
  • possibilidade de danos nos nervos e vasos sanguíneos
  • restrição do fluxo sanguíneo indicada por uma mudança na cor da mão
  • possibilidade de mais de uma fratura ao redor do cotovelo
  • lesão nos ossos do antebraço

Tratando essa fratura

Se você suspeitar que você ou seu filho tem um tipo de fratura supracondilana ou outro tipo, consulte seu médico ou vá para a sala de emergência o mais rápido possível.

Fraturas com pouco desvio

Cirurgia geralmente não é necessária se a fratura for do tipo 1 ou tipo 2, e se não houver complicações.

Um molde ou uma tala podem ser usados ​​para imobilizar a articulação e permitir que o processo de cicatrização natural comece. Às vezes, uma tala é usada primeiro para permitir que o inchaço diminua, seguido por um gesso completo.

Fraturas mais graves

Lesões graves podem exigir cirurgia. Os dois principais tipos de cirurgia são:

  • Redução fechada com fixação percutânea. Juntamente com a reposição dos ossos, conforme descrito acima, o médico irá inserir pinos através da pele para se juntar às partes fraturadas do osso. Uma tala é aplicada após a cirurgia. Esta é a forma mais comum de cirurgia de fixação.
  • Redução aberta com fixação interna. Se o deslocamento for mais severo ou houver dano aos nervos ou vasos sanguíneos, provavelmente será necessária uma cirurgia aberta.

   

Fixação percutânea com auxílio de escopia, sem necessidade de realização de cirurgia aberta nesse caso

A redução aberta é necessária apenas ocasionalmente. Mesmo as lesões mais graves do tipo III podem ser tratadas com redução fechada e fixação percutânea.

O que fazer após a cirurgia

Alguma dor é provável depois que os pinos e o gesso estiverem no lugar. Seu médico pode sugerir analgésicos como ibuprofeno (Advil, Motrin), paracetamol (Tylenol) ou dipirona (Novalgina).

É normal que uma febre baixa se desenvolva nas primeiras 48 horas após a cirurgia. Ligue para o seu médico se a temperatura do seu ou do seu filho ficar acima de 38° C ou durar mais de três dias.

Se o seu filho for ferido, ele poderá retornar à escola dentro de três a quatro dias após a cirurgia, mas deve evitar atividades esportivas e de playground por pelo menos seis semanas.

Se forem usados ​​pinos, estes são normalmente removidos no consultório do médico quatro a seis semanas após a cirurgia. Não há necessidade de anestesia neste procedimento, embora possa haver algum desconforto. As crianças às vezes descrevem como “é engraçado” ou “é estranho”.

O tempo total de recuperação da fratura irá variar. Se os pinos foram usados, 72% da amplitude de movimento do cotovelo pode ser recuperada por seis semanas após a cirurgia. Isso aumenta para 94% após 26 semanas e para 98% após um ano.

A complicação mais comum é a falha do osso em se reintegrar corretamente. Isso é conhecido como consolidação viciosa. Isso pode ocorrer em até 50% das crianças que foram tratadas cirurgicamente. Se o desalinhamento for reconhecido no início do processo de recuperação, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica rápida para garantir que o braço seja curado.

Resultados esperados

A fratura supracondiliana do úmero é uma lesão comum na infância ao cotovelo. Se tratada rapidamente, imobilizando-se com um gesso ou por cirurgia, as perspectivas de recuperação total são muito boas.